Para o ex-governador da Bahia e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, o Brasil se transformou em uma "destilaria de ódio". Jaques Wagner condenou a exposição do ex-ministro Geddel Vieira Lima chorando ao prestar depoimento ao juiz federal Vallisney de Souza Oliveira. "Vamos acabar restaurando o Pelourinho", disse a empresários que foram na manhã desta sexta-feira (7/7) à Federação das Indústrias do Estado da Bahia para ouvir palestra do economista Luiz Gonzaga Belluzo.
"É desnecessário o espetáculo que o Judiciário está patrocinando", disse o ex-governador baiano, considerando a exposição pública que se fez do ex-ministro Geddel Vieira Lima uma "atitude fascista" e um "espetáculo grotesco", que "estimula o ódio". O secretário de Desenvolvimento Econômico conclamou a OAB-Ordem dos Advogados do Brasil a se insurgir contra o que chamou de Judiciário politizado.
Lava Jato
Para ele, a Operação Lava Jato "está destruindo a pessoa jurídica [as empresas] e a inteligência empresarial". O secretário chamou a atenção para o fato de que a empresa não pode ser confundida com seu dono ou controlador. "Ela representa milhares de empregos". Wagner disse que gritar "Fora Temer" para colocar em seu lugar "outro dirigente ilegítimo é trocar seis por meia dúzia". Defendeu a antecipação das eleições e disse que é preciso "induzir o crescimento" do País. A estabilidade jurídica e econômica, segundo Wagner, seria um grande atrativo para os capitais que procuram uma alternativa aos juros baixos registados hoje nos países do Primeiro Mundo.
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