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Brasileiro é preso na Itália por homicídio

Eder Guidarelli Mattioli, 32 anos, teria assassinado por ciúmes um jovem italiano na cidade espanhola de Valencia

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Eder Guidarelli Mattioli (Foto: Facebook/Divulgação/Eder.g.mattioli)

Um brasileiro de 32 anos foi preso nesta segunda-feira (03) na Itália acusado de homicídio de um jovem italiano. O homicídio teria sido realizado na cidade de Valencia, na Espanha.

Eder Guidarelli Mattioli, brasileiro adotado por uma família italiana da cidade de Ferrara, teria estrangulado Marcello Cenci, também de Ferrara. O homicídio teria sido cometido em um prédio localizado no Calle Juan Bautista Llovera, próximo do porto de Valencia, onde o corpo de Cenci foi encontrado na noite entre sábado e domingo.

Cenci, de profissão barman, tinha se mudado de Ferrara para fugir das repetidas agressões e ameaças do brasileiro, que já em dezembro passado o tinha agredido por questões sentimentais. No passado os dois eram amigos, mas a amizade acabou por causa de ciúmes por uma garota.

A polícia espanhola emitiu um mandado de captura internacional contra o brasileiro, que acabou sendo preso em Ventimiglia, logo depois de passar a fronteira entre a Itália e França. Provavelmente ele estava voltando à Itália pela rota terrestre.

De acordo com relatos da imprensa local, em dezembro do ano passado, o brasileiro havia agredido Cenci, sempre de noite, com um objeto que arremessou contra sua cabeça. Dessa vez a vítima teria sofrido ferimentos graves, sendo internado no pronto socorro onde foram aplicados alguns pontos.

Esse teria sido apenas o episódio mais recente de uma longa série de agressões que o brasileiro teria cometido contra o italiano, tanto que já tinha sido denunciado as autoridades quatro vezes, e em duas ocasiões a justiça italiana decretou a proibição de aproximação física com a vítima. Em setembro estava marcada a primeira audiência do processo por lesões.

Os vizinhos do brasileiro o descrevem como “sempre gentil com todos” e lembram que ele “ajudava as pessoas mais velhas a esvaziar as lixeiras” e “estava sempre disponível se alguém precisava de uma ajuda”. Entretanto, segundo os vizinhos, era como se "ele tivesse uma dupla personalidade”.

Reprodução/G1