Brasil

Operação prende 30 pessoas ligadas a organização criminosa em SP

De acordo com a polícia, o ponto de tráfico de drogas rendia cerca de R$ 500 mil por mês.

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Trinta pessoas foram presas por tráfico de drogas durante a Operação Laranja Mecânica, realizada na madrugada desta quinta-feira (29), pela Polícia Civil em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Um casal, considerado um ‘braço’ de uma facção criminosa que atua em todo o Estado de São Paulo, comandava um ponto de tráfico de drogas que rendia cerca de R$ 500 mil por mês.

A equipe comandada pelo delegado Bruno Lázaro investigou a organização criminosa por cerca de cinco meses. Eles descobriram que um casal comandava o tráfico de drogas na cidade. Durante as investigações, as equipes trocaram tiros com os criminosos e um traficante morreu acabou morrendo na hora.

Os mandados de busca e apreensão e prisão temporária foram expedidos e, por volta das 4h, a equipe iniciou a Operação Laranja Mecânica. Trinta pessoas foram presas, sendo sete mulheres e 23 homens. Eles eram divididos por função dentro do organograma do crime.

“Foi preso um taxista que levava as drogas. Outros também eram responsáveis pelo transporte de drogas. Os ‘campanas das vielas’, que faziam o monitoramento para impedir a chegada da polícia, e os ‘sacolas’, que eram responsáveis por carregar as drogas. Três armas e drogas também foram apreendidas”, explicou Lázaro.

Thell Calil Bechara e Iris Tenorio dos Santos ficavam na linha de comando de todo o grupo que atuava, principalmente, em um ponto de drogas que fica no bairro Jardim Brasil. O local dá acesso a um mangue que, de acordo com a Polícia, era muito utilizado para o tráfico dos entorpecentes.

“Esse ponto de venda de drogas faturava, por mês, entre R$ 300 e R$ 500 mil. Por meio de interceptações telefônicas, descobrimos que eles chamavam esse ponto de tráfico de drogas de ‘menina dos olhos verdes’. Era um braço, um segmento do comando da capital”, disse o delegado.

Todo o material apreendido e os presos foram encaminhados a Delegacia Sede de Peruíbe, onde o caso foi registrado.

Fonte: G1