Após a polêmica do embargo da linha 2 da obra do metrô pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Sedur) e a disputa judicial com proprietários de terrenos na região da Avenida Paralela, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) apresentou nesta quinta-feira (15) o licenciamento à Prefeitura de Salvador.
No documento, o órgão indica que a liberação foi publicada no Diário Oficial do Estado de 27 de dezembro de 2016 e tem validade de sete anos. O texto admite que parte da intervenção atinge áreas de Proteção Ambiental, como as dunas e a Lagoa do Abaeté, e de Proteção Permanente, mas observa que não há mais mata nativa nos trechos e que o desmatamento será reflorestado.
A Sedur alega falta de licenças ambiental e de remoção de vegetação. Perguntado sobre o assunto pelo bahia.ba, durante almoço com jornalistas, o governador Rui Costa (PT) disse já ter conversado com o prefeito ACM Neto (DEM), que teria lhe dado a garantia de agilidade na permissão.
Já em relação à liminar conseguida por sete proprietários de nove terrenos, o petista acusou os donos dos imóveis de tentar achacar o poder público para forçar a desapropriação, a um custo de cerca de R$ 30 milhões.
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