Ele não admite publicamente. Prefere manter o foco na gestão da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), onde tem causado um “rebuliço” desde que assumiu os “destinos” do poder, no início do ano. A própria vitória – fruto de articulação que enfrentou o poderio político do governo Rui Costa – e os últimos avanços apresentados pela AL-BA, colocam em evidência o nome do deputado Ângelo Coronel (PSD). O ambiente favorável também se justifica pelo desgaste entre o PT, do ex-governador Jaques Wagner, e o PSD, comandado na Bahia pelo senador Otto Alencar.
Os dois ex-companheiros (de chapa e de Governo do Estado) tem demonstrado falta de sintonia, o que coloca “em xeque” o vínculo político entre as legendas. De olho nas eleições de 2018, o nome de Coronel começa a surgir em conversas de bastidores e em pronunciamentos aqui e acolá. Mesmo assim, o presidente da Assembleia tem usado negativas para se desviar quando o assunto é a disputa pelo Palácio de Ondina. Mas, o próprio Otto Alencar, ao comentar a possiblidade em entrevista ao site Classe Política, disse que um bom político “não se governa”, ele espera o momento para tomar a decisão certa.
Em recente visita ao município de Ibititá, o presidente da AL-BA apresentou o filho Diego Coronel como sucessor.
Coronel já mostrou que tem coragem para enfrentar a tropa do PT. Ao seu favor também pesa o bom relacionamento com prefeitos e lideranças políticas em várias regiões da Bahia. Em recente visita ao município de Ibititá, onde marcou presença no São João antecipado do Canoão, Ângelo Coronel disse que não vai disputar novamente vaga na AL-BA e apresentou o filho Diego Coronel como sucessor, defensor do seu legado. Será que ele já prepara o “terreno” ou é mais uma obra do acaso? Façam suas apostas…
Fonte: Bocão News