A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (19) a segunda fase da operação que investiga a construção de um túnel até a Cadeia Pública de Porto Alegre, antigo Presídio Central. São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e seis de condução coercitiva em oito cidades gaúchas.
Os alvos da operação são pessoas envolvidas com a construção do túnel encontrado em fevereiro, em uma casa próxima da cadeia. Pessoa próximas e parentes de presos são suspeitos de envolvimento na obra.
O túnel foi fechado após ser encontrado, mas as investigações continuaram para determinar a responsabilidade pela construção. Os agentes do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) encontraram ferramentas que estão auxiliando nas investigações. A polícia chegou a profissionais que podem ter ajudado os criminosos.
Por meio do número de série das ferramentas foi possível rastrear o caminho que elas percorreram até chegar aos criminosos que estavam construindo o túnel. Ela foi comprada em uma loja de Porto Alegre, e a polícia já tem o nome do responsável pela aquisição. O mesmo rastreamento foi feito com uma bomba de sucção de água encontrada no local.
Em uma casa localizada na cidade de Montenegro, Região Metropolitana de Porto Alegre, a polícia cumpre mandado de busca e apreensão. O local é a moradia de uma mulher que é filha de um criminoso condenado a mais de 150 anos de prisão, e que está na Cadeia Pública de Porto Alegre.
A polícia teve acesso a imagens que comprovaria que as pessoas envolvidas na construção do túnel não eram meros trabalhadores contratados, mas sim suspeitos com envolvimento com atividades criminosas. Nas fotos eles aparecem com drogas, exibindo armas e balanças de precisão.
Fonte: G1