O casal Wilma Cruz, 25 anos, e Luiz Paulo Moro, 29, já tinha passagens pela polícia por roubo, no ano de 2012. Os dois planejaram o roubo de R$ 4,5 mil, referentes a duas rifas – uma de R$ 3,5 mil e outra de R$ 1 mil -, que resultou na morte do mototaxista Rogério de Santana Souza, 30 anos, na última quinta-feira (11), no campus de São Lázaro da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Segundo o casal preso pelo crime, o dinheiro seria para pagar um aluguel. Eles confessaram ter roubado a churrascaria Espetão, na Boca do Rio. Os dois foram presos na época e, agora, estavam cumprindo o restante da pena em liberdade.
VEJA MAIS
Mulher 'raptada' na Ufba tramou morte de mototaxista para roubar R$ 3,5 mil, dizem amigos
Polícia identifica suspeitos de executar mototaxista e raptar mulher em campus da Ufba
Homem morto na Federação trabalhava há 3 anos como mototaxista
Nesta terça (16), o casal disse aos jornalistas que estava junto há sete anos. Presos pela mesma algema, quando perguntados sobre a relação que mantinham, eles disseram que se amavam. “Com certeza”, disse Wilma. “Até o fim”, acrescentou Luiz, acariciando a mão da namorada. Eles não têm filhos. Antes de falar com a imprensa, eles discutiam quem assumiria o planejamento do crime.
Foto: Hilza Cordeiro/CORREIO
Rogério foi baleado três vezes no braço direito e uma no tórax, e morreu dentro do campus da Ufba, em São Lázaro, antes de receber os primeiros socorros. Ele trabalhava havia três anos como mototaxista e também vendia rifas na Federação. Na ocasião, Rogério foi reconhecido como alguém que frequentemente levava estudantes para o campus de São Lázaro, onde acabou morrendo na última quinta-feira (11).
Relembre o caso
Rogério foi baleado três vezes no braço direito e uma no tórax, e morreu dentro do campus da Ufba, em São Lázaro, antes de receber os primeiros socorros. O bandido usou um revólver calibre 38 para matar a vítima. Ele foi atingido depois de ser perseguido – desde o meio de Rua Professor Aristides Novis. O homem levava Wilma para supostamente entregar uns currículos na Universidade. Após o crime, ela foi levada pelo atirador. A bolsa da mulher ficou no chão.
Reprodução/Correio24h