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Operação combate três quadrilhas suspeitas de 10 assaltos a bancos com reféns no RS

Ação envolve 350 policiais em várias regiões, principalmente na Serra.

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Policiais durante o cumprimento das ordens judiciais (Foto: Polícia Civil/RBS TV)

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou na manhã desta quarta-feira (17) uma operação para desarticular três quadrilhas responsáveis por 10 assaltos a bancos praticados com reféns no interior do estado. A ação envolve cerca de 400 policiais, que atuam em várias regiões, principalmente na Serra. Até o momento, 22 pessoas foram presas.

São cumpridas 116 ordens judiciais em 14 cidades, sendo 47 de busca e apreensão, 45 de prisão preventiva, três de apreensão de veículos e 21 conduções coercitivas. Doze dos suspeitos investigados já haviam sido presos no decorrer das investigações.

De acordo com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a modalidade de assaltos cometida pelos grupos investigados é conhecida como "novo cangaço". Geralmente, reféns são obrigados a formar um "cordão humano" para proteger os criminosos. Os líderes dos três grupos estão presos.

Esses três grupos têm bases nas cidades de Caxias do Sul, Palmeira das Missões e Novo Hamburgo.

Uma das quadrilhas é chefiada por Alexandre Longhi da Rosa, conhecido como "Fazenda". Fotos e vdeos retirados do celular dele mostram ações criminosas e ostentação de armas e dinheiro possivelmente roubado. A base do grupo fica em Caxias do Sul, no bairro Diamantino.

A quadrilha é responsável por cinco roubos, em Monte Belo do Sul, Tupanci do Sul, Maximiliano de Almeida, Fontoura Xavier e Putinga, onde houve também uma tentativa não concretizada.

Outra quadrilha, liderada por Adair da Silva Chaves, o "Daio", é responsável por quatro assaltos. Dois em Muitos Capões e outros dois em Planalto. A sede também é localizada em Caxias do Sul, no Loteamento Canyon.

O último grupo investigado é suspeito de três assaltos, a uma ervateira em Seberi e duas agências bancárias, em Redentora e Rodeio Bonito. O líder é Luiz Carlos de Oliveira, conhecido como "Corcorã".

Reprodução/G1