Bahia

Defesa Civil notifica 53 responsáveis por casarões na Soledade e pede evacuação de imóveis

Situação acontece cerca de 20 dias depois de um casarão desabar sobre um imóvel vizinho e deixar três pessoas mortas.

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Trânsito na Ladeira da Soledade é liberado para circulação de veículos (Foto: Juliana Almirante/G1)

Defesa Civil de Salvador (Codesal) informou, nesta terça-feira (16), que notificou 53 responsáveis por casarões em situação de risco, localizados na Ladeira da Soledade, e que todos foram orientados a evacuar os imóveis até que estabilizações sejam realizadas. A situação acontece cerca de 20 dias depois de um casarão desabar sobre um imóvel vizinho e deixar três pessoas mortas.

Conforme a Codesal, as vistorias atestando a necessidade de manutenção predial nos casarões da Soledade foram encaminhadas ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) para que o órgão, em entendimento com os proprietários, tome as devidas providências para a segurança das estruturas.

A Codesal não informou quando as vistorias ocorreram. O G1 tentou falar com a assessoria de comunicação do Ipac, para que possa se posicionar sobre o caso, mas até a publicação desta reportagem, não obteve contato.

O Colégio Estadual Carneiro Ribeiro, que fica perto do casarão que desabou, segue interditado até que a estabilização do casarão vizinho à unidade escolar, que também corre risco de cair, seja feita, informou a Defesa Civil. Os mais de mil estudantes do local estão sem aulas há mais de 20 dias.

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia disse, na sexta-feira (12), que está realizando o escoramento da parede do imóvel vizinho à escola enquanto aguarda parecer definitivo da Defesa Civil de Salvador (Codesal) para que as atividades possam ser retomadas na unidade escolar. A Defesa Civil de Salvador afirmou, no entanto, que a obra é de responsabilidade do governo do estado.

A Secretaria disse ainda que após a liberação da escola, será elaborado um calendário especial de reposição de aulas para garantir o cumprimento dos 200 dias letivos aos estudantes.

Reprodução/G1