Brasil

Reforço da Força Nacional começa a atuar no RJ nesta segunda-feira

Agentes vão patrulhar as rodovias federais com objetivo de coibir roubo de veículos e cargas. Efetivo no estado chega a 425 homens

NULL
NULL

 src=A Força Nacional começa a atuar nesta segunda-feira (15) no Rio de Janeiro. Os 300 agentes enviados na semana passada vão patrulhar as rodovias federais do estado: Presidente Dutra, Avenida Brasil e Washington Luís. Eles se juntam aos 125 homens que já estavam no RJ. As forças de segurança ficarão 90 dias no estado, mas o período pode ser prorrogado.

O principal objetivo é coibir o roubo de veículos e cargas. Uma das regiões patrulhadas será a dos complexos do Chapadão e da Pedreira, na zona norte do Rio. Os locais são definidos com base no mapeamento de crimes feito pela Secretaria de Segurança do RJ.

O esquema de atuação da Força Nacional foi definido em reunião na última quinta-feira (11) entre representantes da Polícia Civil e Militar do Rio, Policia Rodoviária Federal, Força Nacional e Ministério da Justiça.

Segundo o sub-secretário da Secretaria de Segurança do RJ, Roberto Alzir, a atuação dos agentes deve reduzir os indices de criminalidade nas regiões que serão alvos das operações.

"O foco é no roubo de veículos, cargas. O efetivo vai atuar em cima da mancha criminal que mapeamos diariamente que apontam pontos críticos. Obviamente esse apoio bem-vindo do governo federal não é suficiente para resolver a problemática da segurança no Rio, mas vai surtir bastante efeito nesses locais", afirmou Alzir após a reunião na última quinta-feira.

Alzir informou ainda que os agentes devem ter maior atuação durante o dia. As tropas serão comandadas pelo coronel Benedito Pereira, que também esteve à frente dos agentes deslocados para o Espírito Santo durante a crise de segurança causada pela greve da PM em fevereiro.

Ônibus incendiados

O governo federal anunciou o reforço da segurança do RJ início do mês após os ataques que deixaram nove ônibus queimados na Avenida Brasil. Os incêndios e saques ocorreram após megaoperação da Polícia Militar na Cidade Alta, comunidade em Cordovil, na Zona Norte.

Fonte: G1