Os suspeitos de matar o mototaxista Rogério de Santana Souza, de 30 anos, dentro do campus da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador, foram identificados e são procurados pela polícia. A informação foi passada ao G1 pela assessoria da Polícia Civil na tarde desta sexta-feira (12). De acordo com a polícia, as prisões preventivas dos suspeitos já foram solicitadas à Justiça, no entanto, ainda não foram decretadas. Os nomes dos envolvidos no crime não foram divulgados. Ainda não há informações sobre a motivação do assasinato e nem de quantas pessoas participaram da ação. O caso está sob investigação da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).
Caso
O crime ocorreu na tarde da quinta-feira (11). Segundo a polícia, ao entrar na Ufba, o mototaxista foi atacado por criminosos armados que o seguiram. Os homens atiraram na vítima e levaram uma jovem que estava com ele. Estudantes e funcionários da instituição se assustaram com os tiros. As aulas foram suspensas após o crime. A jovem levada pelos criminosos foi liberada pouco tempo depois do crime, em uma rua no município de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Ela prestou depoimento à polícia ainda na quinta, mas o conteúdo da oitiva não foi divulgado.
A dona de casa Nice Vaz, que é tia da jovem e esteve no local do crime na quinta-feira, relatou ao G1 que a vítima contou que conseguiu uma carona no local onde foi deixada pelos bandidos e voltou para casa. Em seguida, ela foi para a delegacia. Segundo Nice, a sobrinha relatou que os criminosos a agrediram e chegaram a puxar o cabelo dela. Conforme a dona de casa, por conta das agressões, a jovem ficou com lesões nos braços.
O pintor Antônio Silva Souza, pai do mototaxista, esteve no local do crime e disse que não sabe o que pode ter provocado a morte do filho. Segundo ele, a vítima não tinha inimigos. O mototaxista Rogério de Santana Souza, de 30 anos, tinha duas filhas e morava no bairro da Federação. Ele exercia a profissão há 3 anos e não era casado.
Segundo a diretora da faculdade, Maria Hilda Paraíso, a única testemunha do crime foi uma funcionária tercerizada, que estava na entrada da instituição. Segundo a diretora, a mulher passou mal e foi dispensada do trabalho na quinta-feira.
Reprodução: G1 – Bahia
