Polícia

Pintor morto em assalto a ônibus temia perder a vida em um roubo

Houve correria e confusão durante assalto

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Houve correria e confusão durante assalto - Foto: Raul Spinassé | Ag. A TARDEO pintor Djalma da Paixão Ferreira, 42 anos, morto durante um assalto a ônibus na avenida Paralela na manhã desta sexta-feira, 5, rezou durante o crime. De acordo com o cobrador Roberto Mário Lima, ao perceber o crime, Djalma começou a orar pedindo proteção. "Essa semana ele falou com minha mãe que ia sair do trabalho porque estava vendo a hora de ser morto. Disse que preferia ficar em casa desempregado, do que passar pela situação que estava passando", contou se referindo aos dois assaltos que o irmão sofreu na última semana, sendo que em um dos casos, levaram tudo. Ele não participou da reação dos passageiros que tentaram imobilizar os assaltantes. O grupo agrediu um dos três assaltantes, que acabou atirando dentro do ônibus. Um comparsa dele também efetuou um disparo dentro do coletivo e outro do lado de fora, durante a fuga.

Djalma foi um dos primeiros a descer correndo do ônibus após o coletivo parar embaixo do viaduto de retorno à avenida Orlando Gomes. Segundo o motorista Jackson dos Santos Santana, o pintor desceu cambaleando e caiu no canteiro central já sem vida. Djalma foi baleado nas costas e a bala transfixou seu corpo, saindo pelo abdômen. A polícia não sabe se ele foi baleado dentro ou fora do coletivo.

Reprodução: A Tarde