Política

Wagner considera Lula plano A do PT e ressalta preocupação com delação da OAS

Em cima no trio, o ex-governador deixou claro que o “plano a” do PT para eleição presidencial de 2018 é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

NULL
NULL

Resultado de imagem para fotos recentes de jaques wagner debilitado

 

Secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner (PT), participou da manifestação contra as reformas propostas pelo governo Michel Temer (PMDB), na tarde desta sexta-feira (28), no Campo Grande, em Salvador. Em cima no trio, o ex-governador deixou claro que o “plano a” do PT para eleição presidencial de 2018 é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Não estamos construindo um plano ‘B’. As pessoas me fazem essa pergunta, mas o que o digo é que a força deste plano ‘A’ é muito grande que nos faz manter o projeto. Até porque se tiver alguma arbitrariedade teremos que avaliar cenário, pois a própria consultoria internacional já deu um atestado de idoneidade ao Lula. Não existe nada que o vincule a estes processos da Petrobras”.

Ex-ministro das gestões de Lula e Dilma, Wagner afirmou que os “ataques” cometidos contra o ex-presidente são reflexos do receio que existe das classes mais abastadas de que Lula volte. “Tiradentes foi esquartejado e considerado um vilão pelos portugueses. Hoje é um herói nacional e os vilões são aqueles que o mataram. Zumbi foi considerado vilão pela sua busca por liberdade. Hoje é herói do povo brasileiro. Seus perseguidores são os vilões. Na minha opinião, Lula é um herói do povo brasileiro. O construtor de uma grande conciliação nacional e isso ficará provado na história”.

Questionado sobre a delação de executivos da OAS e se isso traria preocupação, Wagner ressaltou que sim. “A gente se preocupa porque é um processo todo enviesado. Tortura psicológica, de ameaça, para arrancar uma história que eles querem provar. É assim com Lula, e é assim comigo, mas eu não tenho duvida e tenho tranquilidade de dizer que não encontrarão as provas que querem”.

Wagner sustenta que a delação “por si só não é prova. Os comentários não são meus, são de grandes juristas do mundo inteiro. Este processo é totalmente fora de qualquer padrão de justiça no mundo inteiro. Essas coisas (denuncias) vão brotar. A história a gente não enxerga quando os fatos acontecem. A gente enxerga depois.

Reformas

Conhecedor das articulações políticas no Congresso Nacional, Wagner diz que a reforma da previdência não deve passar do “jeito que o governo está propondo”. Já a trabalhista, aprovada na Câmara com menos votos do que o esperado pelo governo, deve enfrentar resistência dos senadores. 

(BN) (AF)