Na véspera da paralisação programada por diversos setores, o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, afirmou em nota nesta quinta-feira que a greve é um “direito fundamental assegurado pela Constituição” e por tratados internacionais. O chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) defende na nota a legitimidade dos motivos que levaram os trabalhadores à decisão da greve marcada para sexta-feira e diz ainda que o movimento é “justo”. A paralisação convocada por centrais sindicais e movimentos populares tem como alvo as reformas propostas pelo presidente Michel Temer.
“[O MPT vem a público] enfatizar a legitimidade dos interesses que se pretende defender por meio da anunciada greve geral como movimento justo e adequado de resistência dos trabalhadores às reformas trabalhista e previdenciária, em trâmite açodado no Congresso Nacional, diante da ausência de consulta efetiva aos representantes dos trabalhadores”, a
Ronaldo Curado declara ainda que o Ministério Público do Trabalho é contrário às medidas de retirada de direitos dos trabalhadores contidas na reforma trabalhista aprovada pela Câmara dos Deputados na madrugada desta quinta-feira e que ainda será objeto de votação pelo Senado. Essas medidas “violam gravemente a Constituição Federal de 1988 e conven
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