O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), é suspeito de receber repasses, por meio de vantagens, a pretexto de contribuição eleitoral não contabilizada, na primeira eleição ao cargo, em 2012.
As acusações foram feitas em depoimento dos delatores da Odebrecht André Vital Pessoa de Melo e Benedicto Barbosa da Silva Júnior. O valor do repasse não é determinado na denúncia, que foi encaminhada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin para o Tribunal Regional Federal (TRF) na Bahia.
Em resposta, o prefeito ACM Neto afirmou que aguarda a revelação de todo o conteúdo sobre as colaborações premiadas de membros da Odebrecht para tomar uma posição sobre o assunto e se defender.
"Nós ainda não temos conhecimento sobre o conteúdo do que existe ou não existe que envolva o nosso nome. Apenas verificamos uma petição, um despacho do ministro Fachin encaminhando para a Justiça Federal. Eu espero que, o mais rápido possível, possamos ter acesso a tudo”, afirmou por meio de comunicado oficial.
“Que todo o conteúdo em que eventualmente fui citado e mencionado pela colaboração da Odebrecht venha a público, de maneira que eu não só possa prestar todos os esclarecimentos, mas também, a partir daí, não restar nenhuma dúvida da relação que mantive a vida inteira com a construtora que, aliás, respeita o meu desempenho como homem público, transparente, correto, defendendo o interesse público acima de qualquer outro", acrescentou.
Reprodução/G1