Polícia

Fugas no sistema prisional baiano: quase 60 já fugiram desde o início de 2017

Segundo dados informados pelo Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), 57 internos já fugiram das unidades do sistema prisional baiano desde o início de 2017

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Segundo dados informados pelo Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), 57 internos já fugiram das unidades do sistema prisional baiano desde o início de 2017 e apenas quatro foram encontrados. 

No sábado (1º), dois internos, identificados como Diego da Silva Santos e Edimar Alves de Souza, fugiram do Presídio Regional Advogado Nilton Gonçalves, no município de Vitória da Conquista, no Sul da Bahia.

Segundo o Sinspeb, os presos aproveitaram a soltura para o banho de sol, quando todo efetivo precisa atuar neste momento e o posto de observação fica sem vigilância.

O sindicato diz também que as guaritas do presídio estavam sem policiamento e os presos escalaram o muro e conseguiram escapar. Ainda de acordo com as informações do Sinspeb, os dois foragidos morreram em um confronto com a polícia na quinta-feira (6).

 

 

Já na segunda-feira (3), 25 internos fugiram da Unidade Especial Disciplinar (UED). Destes, um foi capturado, outro preso em posse de drogas e 23 continuam foragidos. Ivanildo Bispo dos Santos, 26 anos, vulgo "Dentinho", foi capturado por policiais da 22ª Delegacia Territorial (DT) na noite de segunda-feira (3) no município de Simões Filho. Já Romilson Santos de Almeida foi preso por policiais da Rondesp Atlântico no bairro da Boca do Rio, em Salvador, na noite desta sexta-feira (7) em posse de maconha e materiais utilizados para o tráfico de entorpecentes.]

(BN) (AF)

 

Ivanildo Bispo dos Santos, 26 anos, vulgo "Dentinho" e Romilson Santos de Almeida

 

Após a fuga do interno Joanderson Carvalho da Colônia Penal de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), no dia 25 de abril, neste domingo (9), os internos Eliezer dos Santos Araújo, Eric Bruno Passos Costas, Mauricio Tavares Silva e Enilson da Cruz Silva também conseguiram fugir da Colônia Penal.

Segundo os agentes penitenciários, os detentos usaram uma corda feita com lençóis conhecida como “tereza” e escalaram até a passarela, que por motivo de falta de segurança no local conseguiram pular sobre a laje da cozinha e saíram na frente da unidade, que também estava livre. Os quatro fugitivos pularam uma tela de proteção e escaparam. Um preso que trabalha na unidade, – que é chamado de “farda azul”, por causa da cor do uniforme para presos que desenvolvem alguma atividade nas unidades – percebeu a fuga e avisou os agentes penitenciários que trabalham apenas internamente.