Após o protesto que travou a avenida ACM na manhã desta sexta-feira, 31, os manifestantes agora se reúnem no Campo da Pólvora. O ato tem a participação de representantes de diversas categorias. Eles protestam contra as reformas propostas no governo do presidente Michel Temer (PMDB).
Há uma grande concentração de professores estaduais e municipais, que deixaram as salas de aula nesta sexta para participar da manifestação.
Os professores Leandro Pessoa, 32, e Milena Farias, 26, decidiram levar a filha Flora, de 2 anos, para o protesto. Para isso, levaram lanches, água e guarda-chuva. "Desde a primeira manifestação, no dia 15, que a gente participa. Esses dias Flora perguntou se a gente ia no 'Fora Temer'", explicou Leandro.
Estudantes também engrossam o movimento. A aluna Ana Catarina e os colegas resolveram apoiar o movimento porque também querem um dia desfrutar de uma aposentadoria.
A palavra de ordem comum entre os manifestantes é: "Fora Temer".
Eles fecharam as vias e lideranças estão em cima de um carro de som convocando os manifestantes para una caminhada em direção ao Forte do Barbalho.
Policiais militares desviaram o trânsito para a rua Pedro Américo, de onde os veículos seguem para o Dique do Tororó.
Manhã complicada
O protesto dos trabalhadores na avenida ACM afetou a rotina de quem passou pela via no início da manhã. Os manifestantes fecharam a avenida entre 7 e 9 horas. Durante esse período, os veículos ficaram presos nos bloqueios feitos na altura do Shopping da Bahia.
O ato afetou o trânsito na ACM, Rótula do Abacaxi e Bonocô.
Os rodoviários, que realizam uma operação padrão nesta sexta, optaram por aderir ao movimento na ACM e também cruzaram os braços. A medida atingiu apenas os coletivos que circulavam nesta região. No resto da cidade, os rodoviários não pararam, mas apenas circularam pela faixa da direita, o que deixa o transporte público mais lento.
Após o término do protesto na ACM, os rodoviários que fazem linha nessa localidade voltaram a rodar.
Reprodução/A tarde