Nesta sexta-feira, 31, o dia será marcado por uma série de manifestações nacionais contra as reformas (trabalhista e da Previdência) impostas pelo governo Temer e em repúdio ao projeto de terceirização aprovado pela Câmara. O ato, promovido por sindicato e servidores públicos, será realizado em todo o país.
Em Salvador, o movimento está programado para ser realizado na região do Iguatemi, às 7h, com um protesto em frente ao shopping da Bahia, e no centro da cidade, às 9h, com uma passeata do Campo da Pólvora até o Forte do Barbalho.
Os organizadores afirmam que o ato desta sexta é apenas uma prévia para a paralisação geral, prevista para o dia 28 de abril.
Apoio ao movimento
Diversas categorias da capital baiana aderiram à mobilização. Os rodoviários de Salvador e da região metropolitana (RMS) não irão interromper o serviço em nenhum momento do dia, mas vão trafegar pela faixa da direita da pista e com os faróis acessos. Para o dia 28 de abril, os sindicatos das categorias prometem paralisação por 24h.
Já os professores das redes estadual e municipal vão parar as atividades durante todo o dia. Com isso, as aulas só retornarão na segunda, 3. Os docentes estarão nos atos realizados na região do Iguatemi e no Campo da Pólvora, conforme a Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB-BA).
Sindicatos como o dos bancários e dos comerciários salientam o apoio ao movimento, mas não irão realizar nenhum tipo de paralisação ou atraso no serviço nesta sexta.
Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o dia 31 de março foi escolhido em referência ao "dia do golpe militar (31 de março de 1964)".
"Vamos parar o Brasil contra a reforma previdência, trabalhista e essa terceirização. Todas as categorias no Brasil vão parar para gritar o ‘Fora Temer’ e pedir eleições diretas”, afirmou, por meio de nota, Cedro Silva, presidente da CUT no estado.
(A Tarde) (AF)