A força-tarefa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, ingressou nesta quinta-feira (30) com uma ação de improbidade administrativa contra o Partido Progressista (PP) e dez políticos da sigla. Entre os parlamentares da lista estão os baiano Mário Negromonte Jr e Roberto Britto . Além dele, o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL), está entre os investigados. O MPF também busca responsabilizar os ex-deputados Pedro Corrêa (PE), Mário Negromonte (BA), João Pizzolatti (SC) e Pedro Henry (MT) em uma ação que diz respeito a dois esquemas envolvendo desvios em contratos da Petrobras para beneficiar a legenda. Além do PP, a ação ainda cita um ex-assessor do deputado federal José Janene, morto em 2010. São citados por atos de improbidade administrativa os ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT) e João Pizzolatti (PP-SC), além dos deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS) e Luiz Fernando Faria (PP-MG), além de João Genu, ex-assessor parlamentar de Janene.
Ao todo, a ação pede o pagamento de R$ 2,3 bilhões. De acordo com a medida, o PP deve ressarcir aos cofres públicos um valor de R$ 460 milhões equivalente à propina paga pelo partido dentro da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, além de uma multa civil de R$ 1,3 bilhão e danos morais coletivos de R$ 460 milhões.
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