A APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia convoca os trabalhadores em educação, redes estadual e municipal, para participar do Dia Nacional de Mobilização Nacional com Paralisação, na sexta-feira, 31 de março. Em Salvador, grande caminhada às 9h. Ponto de concentração no Campo da Pólvora, em direção ao Forte do Barbalho aonde acontecerá um ato político em defesa da democracia e em memória aos combatentes companheiros que durante a ditadura militar eram levados presos para aquele quartel e eram barbaramente torturados e mortos, quando defendiam um Brasil livre e democrático para o povo brasileiro. Vamos lutar contra as reformas da Previdência, trabalhista e terceirização. Todos rumo à Greve Geral em abril!
No último dia 22 de março ocorreu a aprovação da terceirização irrestrita para qualquer atividade. Mais um golpe contra os trabalhadores para beneficiar os empresários e banqueiros, detentores das grandes fortunas que são, na sua maioria, sonegadores da Previdência! A terceirização desvincula o trabalhador da empresa privada, ou pública, na qual trabalha. Ele será empregado de uma empresa atravessadora de mão de obra que receberá o dinheiro no lugar do trabalhador. Depois o atravessador decidirá qual será o salário a ser pago. Isso já vem acontecendo e agora atingirá todos os postos de trabalho. Na Educação, por exemplo, hoje se contrata uma empresa terceirizada para faxineiros, merendeiras, porteiros (atividades-meio). Sempre fomos contra! Com a terceirização irrestrita, será estendida para professores (atividades-fim), porém estes não terão vínculo com o poder público. Na saúde a situação será a mesma com médicos e enfermeiros. Com a terceirização irrestrita, a realização de concurso público nas três esferas de governo poderá ser letra morta, mesmo estando prevista na Constituição Federal.
A Reforma da Previdência combinada com a terceirização, além de gerar a política de salários mais baixos, a precarização das relações de trabalho, a retirada de direitos e a exploração de mão de obra que se assemelha à escravidão, condenará todos a contribuírem por 49 anos com a previdência para terem direito ao benefício da aposentadoria integral, que somente será concedida com, no mínimo, 65 anos de idade. Isso, se começar a trabalhar aos 16 anos!
E as maldades do ilegítimo governo Temer não param por aí! Depois da Reforma da Previdência vem a Reforma Trabalhista! Eles querem acabar com o 13º salário, com o gozo das férias de 30 dias e, também, querem aumentar a jornada de trabalho para 12 horas ou mais! Não merecemos isso!
Fonte: APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia