O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) e os secretários de Gestão (Semge) e Educação (Smed), Alexandre Paupério e Guilherme Bellintani, se reuniram, na tarde desta segunda-feira (8), para discutirem uma proposta de reajuste salarial da categoria. A prefeitura propôs o pagamento de forma escalonada. O auxílio alimentação terá aumento equivalente à porcentagem do reajuste salarial.
A proposta inclui duas parcelas, sendo a primeira retroativa ao dia 1º de maio em 3,7%, mesmo percentual de crescimento da receita tributária de Salvador, e 2,71% no dia 1º de dezembro deste ano, completando o índice de inflação do período em 6,41%.
“Garantimos ainda os avanços de referência e gratificações previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos profissionais da Educação, avanços de formação e a reserva de jornada, demanda histórica, que possibilita o desempenho das funções da categoria fora da sala de aula", explicou Paupério, presidente da mesa.
O secretário de Gestão disse que, diante da conjuntura econômica nacional, a gestão aguardou o fechamento do balanço fiscal do primeiro quadrimestre de 2015, que apontou um crescimento nominal da receita tributária em 3,7% e, em virtude deste quadro, a administração empenhou esforços para garantir a reposição da inflação para a categoria. O município já cumpre o pagamento do piso nacional e, por isso, não há motivo para aplicar um reajuste de 13% sobre todos os salários. As demais categorias vão receber suas propostas nas reuniões desta terça (9) e quarta-feira (10).?