Motoristas do Uber têm evitado aceitar solicitações para diversos pontos da cidade. Muitos temem circular na Santa Cruz, São Gonçalo e Chopm I (Cabula), Bairro da Paz, Cocisa (Paripe), Lobato, Congo (Periperi), além do Planeta dos Macacos e a Yolanda Pires (São Cristóvão), a comunidade de Santa Rosa de Lima, o Inferninho, e a Baixa Fria (Costa Azul), e do Bate Facho (Boca do Rio).
O medo de entrar em alguns locais vem da experiência própria ou dos casos compartilhados em grupos no WhatsApp. “Os relatos são constantes. Nos comunicamos via WhatsApp e toda hora é um relato”, conta o motorista Flávio Braga, 35, que tem recusado corridas para São Cristóvão após relatos de assaltos a colegas no Planeta dos Macacos e na Yolanda Pires.
Motoristas que utilizam o app – que opera em Salvador desde abril de 2016 – disseram que os casos de violência contra eles aumentaram significativamente depois que o aplicativo passou a aceitar pagamento em dinheiro, a partir do segundo semestre do ano passado.
(Correio) (AF)