Bahia

Falta de cadeiras e merenda atrasam início de aulas em Barreiras, na Bahia

Prefeitura prometeu concluir distribuição de lanches até esta quinta-feira.

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O início do ano letivo na cidade de Barreiras, oeste da Bahia, que ocorreria nesta quinta-feira (2), acabou adiado em algumas escolas por falta de merenda, de carteira, além das obras de uma reforma não finalizada. Pais de alunos da zona rural chegaram a protestar contra o suposto fechamento de unidades de ensino.

Quanto ao atraso na entrega da merenda escolar, a Prefeitura de Barreiras disse que a distribuição começou na quarta-feira (1º) e deve ser concluída ainda nesta quinta-feira. Já em relação à falta de carteiras, a gestão municipal informou que os assentos para os alunos virão de outras escolas até a prefeitura concluir a compra de novas carteiras.

Na Escola Iazinha Pamplona, um dos locais com reforma em andamento, as salas estavam vazias à espera de carteiras novas. Na Escola Presidente Médici, o anúncio no portão avisa que as aulas só começam na semana que vem, sem especificar o motivo. 

Já no Colégio Municipal Padre Vieira, as atividades tiveram que ser adiadas. Segundo a direção da escola, os alunos foram dispensados por falta de merenda.

Cerca de 50 pais de alunos da zona rural do município protestaram próximo à Câmara de Vereadores de Barreiras na manhã desta quinta. Com cartazes, eles desceram até a frente da prefeitura para protestar contra o fechamento de duas escolas municipais dos povoados de Tábua de Água Vermelha e Alto da Bela Vista.

Os pais reclamam que as crianças precisam atravessar a pista da serra do saco para chegar até as escolas que foram transferidas. “A gente quer melhoria e quer nossos filhos de nosso lado. Toda criança tem direito de estudar perto de casa”, diz a lavradora Márcia de Jesus. 

Em resposta à reclamação, a Secretária da Educação de Barreiras informou que não haverá escolas fechadas, mas apenas a reorganização das unidades. “Estamos reorganizando, transferindo alunos em transporte adequado, com acompanhamento e responsabilidade, para que a prefeitura tenha tempo para ampliar reformar e estabelecer metodologia que as unidades do campo merecem”, defendeu.

Reprodução/G1