Com otimismo, número de pessoas consideradas pobres no país em 2017 chegará a 19 milhões e 800 mil. Dessas, 8,5 milhões estariam caracterizadas como extremamente pobres.
No cenário pessimista, que contabiliza mais um ciclo de recessão econômica, cerca de 20 milhões e 900 mil pessoas ficarão abaixo da linha da pobreza, detalha O Globo
A crise econômica vivida pelo Brasil nos dois últimos anos e o crescente número de pessoas desempregadas foram os principais fatores que contribuíram para o aumento da parcela da população considerada pobre.
De acordo com um estudo inédito do Banco Mundial, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo jornal O Globo, entre 2,5 milhões a 3,6 milhões de pessoas consideradas acima da linha da pobreza em 2015 estarão abaixo desse patamar até o fim de 2017.
A instituição internacional afirmou que essas pessoas, denominadas “novos pobres”, são, em sua maioria, adultos jovens, de áreas urbanas, com escolaridade média e que perderam cargos no mercado de trabalho formal.
Com o novo cenário, caso o governo queira minimizar o quadro de pobreza extrema – como o vivido em 2015 –, o investimento no Bolsa Família deverá ser orçado, no mínimo, em R$ 30,4 bilhões.
Na pior conjuntura, esse valor subirá para R$ 31 bilhões. Apesar disso, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) direciona ao programa social apenas R$ 29 bilhões e oitocentos milhões para 2017. As projeções do Banco Mundial para este ano são de que ao menos 810 mil famílias irão aderir ao programa social. O número máximo de novos beneficiários pode chegar a 1,1 milhão.
(Congresso em Foco) (AF)