A segunda reunião para apresentação de propostas entre mulheres de policiais militares, associações de policiais e governo aconteceu nesta quinta-feira (9) e terminou na madrugada de sexta, no Palácio da Fonte Grande, em Vitória. A conversa, que durou mais de 10 horas, ocorreu a portas fechadas e terminou sem acordo. As mulheres disseram que o movimento continua e governo deixou sua proposta em aberto até as 6h desta sexta-feira.
As mulheres saíram da reunião dizendo que seguiriam nos batalhões. A manifestante Fernanda Silva disse que não vai haver acordo. "Eles não deram garantia de nenhum reajuste. Já foram 113 mortes e a greve continua", disse a esposa de PM.
O secretário de Estado de Direitos Humanos Julio Pompeu justificou a falta de acordo dizendo que o estado já está dentro do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo acionado pelo Tribunal de Contas com frequência.
"Isso nos impede legalmente de darmos qualquer aumento a qualquer categoria neste momento. Nos dispomos a, quadrimestralmente – quando são avaliadas as contas do estado –, em havendo aumento da arrecadação tributária, nós darmos aumento linear a todos os servidores do estado", disse.
Ainda não há informações sobre um novo encontro entre as partes, mas o governo deixou em aberto para que as mulheres aceitem a proposta do estado até as 6h da manhã desta sexta-feira (10).
(G1) (AF)