Entretenimento

Suzana Alves relembra época de Tiazinha: 'Ia me afundar nas drogas ou morrer'

Na entrevista, Suzana diz que hoje se sente pronta para voltar à mídia

NULL
NULL

 src=Aos 38 anos, casada com o ex-tenista Flávio Saretta e mãe de Beijamim, de 6 meses, Suzana Alves relembrou os tempos de Tiazinha, a inesquecível personagem mascarada do extinto programa "H", de Luciano Huck, no final dos anos 1990. Ela fez revelações surpreendentes sobre a época ao explicar o motivo de ter optado por encerrar a carreira no auge do sucesso. Em entrevista à revista "Circuito", que circula em São Paulo, Suzana afirma que teria um fim trágico caso não tivesse decidido parar.

"Como eu poderia viver sendo uma personagem (a Tiazinha) para o resto da vida? Aquilo ia me enlouquecer. Ou então eu ia morrer, me suicidar, me afundar nas drogas. Quanto mais distante você está de você mesmo, mais louco fica", declarou.

 

Suzana conta que precisou de um tempo para se "reencontrar" e se "reconhecer", e nega querer apagar o passado.

"Muitas pessoas me cobram e veem esse período de forma negativa, confundem as coisas, achando que eu quero apagar meu passado, e não é nada disso", diz ela, que ficou dois rebolando de espartilho, máscara e chicote na mão, na TV.

A atriz e empresária também falou do ensaio nua que fez para a "Playboy" em março de 1999. A publicação com a Tiazinha na capa foi recorde de vendas da história da revista, com 1.240.000 exemplares vendidos. Perdeu apenas para a colega Joana Prado, intérprete da Feiticeira.

"Não faria de novo. Se as fotos ficassem apenas na revista impressa, acredito que teria um tom mais artístico. Tive dificuldade para fazer o nu, pensei e resisti muito antes de fazer", diz. "Não me arrependo de ter feito, pois junto daquele trabalho veio o crescimento profissional. Foi um momento propício e contextual que a personagem pedia".

 

Na entrevista, Suzana diz que hoje se sente "pronta para voltar à mídia", mas não quer se sentir dependente. Ela é dona um estúdio de pilates em São Paulo, se formou em Jornalismo e segue fazendo teatro e cinema.

"Quero trabalhar e viver normalmente, sem ser escrava da TV e da mídia. Não quero perder tudo o que conquistei".

Reprodução: Extra