Vereadores de Itabuna, no sul do estado, interromperam a votação do projeto de reforma administrativa enviado pelo prefeito Fenando Gomes (DEM). O ponto que paralisou o debate entre os edis é sobre a criação de cargos sem descrição da função pelo gestor eleito. Ou seja, os empregos seriam criados para depois serem nominados e explicados pelo prefeito. O projeto de reforma administrativa de Gomes já havia sido questionado pelo Ministério Público Estadual (MP-BA).
Procurado por um site local, o presidente da Câmara, Chico Reis (PSDB), afirmou que adotou cautela diante do ponto, também questionado pelo MP. Reis afirmou que vai aguardar um parecer do setor jurídico da Casa para levar a iniciativa adiante no plenário. “A maioria dos pontos recomendados pelo MP já tinham sido sanados pelo relator do projeto [Júlio Brandão] e ficou apenas esse.
Então, eu suspendi o trâmite do projeto para que o jurídico da casa analisasse a recomendação”, disse ao BN. A Câmara de Itabuna, que tem início oficial dos trabalhos em 15 de fevereiro, atua desde o dia 2 de janeiro em sessões extraordinários, casos das feitas para analisar e votar o projeto de reforma administrativa do prefeito.
Rerpodução/Bahia Noticias