A nova Legislatura na Câmara Municipal de Salvador teve início em primeiro de janeiro deste ano, com a posse dos novos vereadores e eleição, realizada no dia dois, que colocou Leo Prates (DEM) como novo presidente da Casa, substituindo Paulo Câmara (PSDB). Organizada a estrutura, os partidos que integram o Legislativo começaram a definir com os representantes das suas bancadas, além dos representantes dos grupos de governo e oposição, os nomes que vão nortear os processos de discussão e votações das proposições na Câmara. O PMDB vai ter um estreante como líder. Eleito vereador durante o pleito do ano passado, Felipe Lucas foi o escolhido pela cúpula do partido. Ele garante que vai contribuir para a harmonia da casa e que diz que as diretrizes da legenda durante a gestão ainda vão ser definidas. “Mas, nesse primeiro momento, a representação da bancada do PMDB tem como foco contribuir para a harmonia na Casa, assim como é o desafio do presidente Leo Prates, enquanto gestor do Legislativo Municipal”, destacou o peemedebista. Do outro lado da corda, o PT escolheu o vereador Luiz Carlos Suíca para ser o seu representante na Câmara. Entre as missões, o petista destaca que vai tentar resgatar o histórico de luta da legenda na capital baiana. Atualmente o partido conta com três cadeiras na CMS. “A primeira tarefa da bancada do PT nesta legislatura é resgatar o histórico do partido na capital. O PT, seus militantes e os movimentos sociais parceiros tiveram contribuições diretas para uma série de conquistas dos soteropolitanos, como, por exemplo, a meia passagem e a gratuidade para o idoso nos ônibus. Assim como diversos programas de moradia popular, bem como recentemente a implantação do metrô. Para defender esse legado, os vereadores do partido deverão contribuir e marcar presença nas diversas lutas populares da cidade por mobilidade, moradia, direitos sociais, dentre outros”, afirmou. Já Aladilce Souza, que vai liderar a bancada do PCdoB, a ideia da legenda na atual legislatura é a de fortalecer o Legislativo e abrir a casa para a participação popular. “O principal desafio da nossa bancada é fortalecer o Legislativo no sentido de termos independência, autonomia e sermos um Poder fiscalizador na relação com o Executivo Municipal. Também pretendemos criar uma aproximação maior entre a população e esta Casa. As proposições, sejam do Executivo ou do Legislativo, devem ter a participação popular. E outro desafio é termos propostas que promovam a justiça social e tirem Salvador deste triste título de campeã do desemprego. E temos que ter também políticas públicas específicas para as mulheres e os negros”, frisou.
Tribuna da Bahia