Para o presidente da Associação de Praças da Polícia e Bombeiros Militares da Bahia (APPM), sargento Roque Santos, o assassinato de policiais reflete no dia-a-dia dos servidores da classe. “A ousadia da marginalidade faz até o policial mudar de endereço e esconder a farda, entre outros cuidados para se manter vivo”, explica o presidente, que chamou atenção dos órgãos de direitos humanos.
“Gostaria de chamar atenção dos órgãos dos direitos humanos, seja Ordens dos Advogados da Brasil (OAB), seja Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ou da Secretaria Estadual de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, para prestar atenção no que está acontecendo com os policiais, pois eles estão na linha de frente no combate ao crime”, alerta.
O líder da APPM também cobrou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). “Esperamos medidas mais eficazes da secretaria de Segurança para proteger aqueles que no dia-a-dia busca de proteger a vida da sociedade e por conta disso tem pago com a própria vida”, desabafa.
O apelo foi feito nesta quarta-feira (18) durante o sepultamento do sargento Aldo Carvalho, morto na noite da terça-feira (17) após um assalto numa farmácia no bairro da Pituba.
(Bocão News/Redaçaõ LD) (AF)