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Temer apresenta dados sobre gastos e diz que segurança é preocupação nacional

Ele acrescentou que em 2016 o projeto inicial da Lei Orçamentária Anual (LOA) era de R$ 596 milhões.

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Brasília - O presidente Michel Temer coordena reunião do Núcleo de Infraestrutura,no Palácio do Planalto. Um dos objetivos do encontro é discutir a retomada de grandes obras do Programa de Aceleração do CrescimeO presidente Michel Temer apresentou hoje (11), na abertura da reunião do Núcleo de Infraestrutura, no Palácio do Planalto, dados sobre os gastos com o setor de segurança pública. Segundo ele, os gastos da União com segurança “são importantes para revelar a distância entre o que se aplicava no passado e o que se aplica hoje”. De acordo com o presidente, o setor é questão de segurança nacional.

“Em 2014, a dotação inicial era de R$ 492 milhões, as despesas empenhadas foram de aproximadamente R$ 320 milhões, as liquidadas e pagas foram de R$ 51,2 milhões. Em 2015, o projeto inicial era de R$ 504 milhões, passou-se a ter uma dotação inicial de R$ 541 milhões, depois foram empenhados R$ 264 milhões, e as despesas pagas depois do empenho foram R$ 45 milhões”, disse Temer.

Ele acrescentou que em 2016 o projeto inicial da Lei Orçamentária Anual (LOA) era de R$ 596 milhões. "Nós atualizamos esse valor para R$ 2,612 bilhões, empenhamos R$ 1,483 bilhão e depois foram pagos R$ 1,172 bilhão. Isso foi no ano passado, muito antes dessa tragédia que se deu pelo menos em dois presídios do país. Tudo que é feito, é programado, planejado e executado. Por isso, o objetivo dessa reunião é evidenciar que agora, começando 2017, estamos planejando e vamos executar tudo responsavelmente”.

O presidente afirmou ainda que os dados apresentados “revelam, consolidam e comprovam” a preocupação da União com o fenômeno da segurança publica, porque ele envolve hoje a própria segurança nacional. “A União passou a se interessar muito mais sobre essa matéria porque essas organizações criminosas – PCC, Família do Norte – constituem-se quase uma regra de direito fora do Estado. Veja que eles têm até preceitos próprios, veja que, até quando fazem aquela pavorosa matança, o fazem baseado em códigos próprios. Então, essa é uma questão que ultrapassa os limites da segurança para preocupar a nação como um todo”.

Reprodução: Agência Brasil