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Descarrilamento de trem deixa mais de 100 feridos em Nova York

Segundo Departamento de Bombeiros da cidade de Nova York, nenhum dos feridos corre risco de morte.

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Segundo Departamento de Bombeiros da cidade de Nova York, nenhum dos feridos corre risco de morte (Foto: Drew Angerer/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)

Um descarrilamento de trem deixou nesta quarta-feira (4) ao menos 103 pessoas feridas em Nova York (EUA), segundo o departamento de bombeiros da cidade.

O trem de passageiros descarrilou em um terminal no Brooklyn depois de bater em uma barreira de proteção durante o horário de pico na manhã desta quarta-feira.

O órgão destacou ainda que nenhum dos feridos corre risco de morte. O incidente ocorreu no terminal Atlantic, no Brooklyn, da linha LIRR (Long Island Rail Road).

Testemunhas, citadas pela imprensa local, afirmaram que o trem entrou na estação aparentemente em excesso de velocidade.

Cerca de 600 pessoas viajavam no trem.

Acidentes

O descarrilamento, que danificou seriamente os dois vagões da frente do trem, foi o segundo grande acidente envolvendo os trens de passageiros na região de Nova York nos últimos três meses.

No final de setembro, um trem da New Jersey Transit atingiu um terminal em Hoboken, Nova Jersey, matando uma brasileira e ferindo 114 pessoas, incluindo o maquinista.

Cuomo, que colocou a melhora da infraestrutura como ponto principal de sua agenda, disse que o incidente desta quarta foi menor. Ele disse que o ferimento mais grave foi uma perna quebrada.

"Houve um dano amplo em Hoboken", disse Cuomo. "Aquele trem estava muito mais rápido, provocou muito mais dano."

No Brooklyn, policiais e bombeiros, alguns carregando macas, estavam entrando no terminal enquanto veículos de emergência bloqueavam o trânsito.

Passageiros, por sua vez, descreveram um cenário caótico e assustador nas redes sociais.

"Pessoas voando por todos os lados", disse Serena Janae, que disse ser uma das passageiros do trem que descarrilou, em sua conta no Facebook.

A Administração Federal de Ferrovias dos EUA e o Conselho Nacional de Segurança no Transporte disseram que estão enviando investigadores para o local.

Reprodução/G1