Polícia

‘Estado perdeu controle dos presídios’, dizem especialistas

'Os agentes são pouco capacitados e trabalham em péssimas condições. Nesse sentido, prevalece a improvisação, aquilo que chamamos de apagar incêndio'

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O massacre do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, que deixou 56 detentos mortos, é consequência da completa ausência do Estado no controle dos presídios brasileiros, segundo especialistas.

As superlotações nas cadeias e a precariedade das administrações penitenciárias do país, afirmam, fortalecem as facções criminosas e dão margem para violentas disputas territoriais entre grupos rivais.

Membro do Fórum Brasileiro de Segurança, o analista criminal Guaracy Mingardi destaca que a guerra entre facções dentro dos presídios “tem raízes bem antigas no sistema prisional brasileiro” e é consequência da omissão do Estado dentro das penitenciárias.

“Sempre foi assim, não começou com o PCC (Primeiro Comando da Capital). O Estado se limita a cercar e manter os presos lá dentro, mas não tem controle nenhum interno”, disse.

(VJ) (AF)