A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) já dura mais de 15 horas, segundo informações da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas (OAB-AM). O motim iniciou na tarde do domingo (1º) e ainda não foi controlado. Sete agentes carcerários ainda são mantidas reféns e outros nove já foram liberados.
O motim iniciou na tarde do domingo (1º) e deixou pelo menos 30 mortos, de acordo com o capitão da Polícia Militar Mesquita Feitoza, do Comando de Policiamento Especializado (CPE), que está no local. O Governo do Amazonas não confirmou o número.
Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), trata-se de uma possível briga entre facções. Há informação de que houve fuga de detentos, mas o número não foi divulgado.
A movimentação no presídio começou ainda no início da tarde de domingo. De acordo com informações da SSP, os corpos de seis pessoas – ainda não identificadas – foram jogados para fora do presídio, sem as cabeças.
Até 20h50 (22h50 no horário de Brasília), a SSP-AM afirma que 12 agentes carcerários foram mantidos reféns. Outros funcionários que estavam na unidade prisional conseguiram escapar. Presos também são feitos reféns, mas não há precisão em números.
Dezenas de pessoas foram para a porta do presídio aguardar informações de parentes presos. Alguns familiares também compareceram à sede do Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte deManaus, para buscar novidades. Entretanto, a entrada de parentes e de jornalistas no local foi proibida.
Reprodução/G1