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Sérgio Cabral, a mulher dele e mais cinco são denunciados na Lava Jato

Ex-governador do Rio de Janeiro esta preso em Curitiba.

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Sérgio Cabral ficará preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba (Foto: Rprodução/ RPC Curitiba)

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) e mais seis pessoas foram denunciados nesta sexta-feira (16) em Curitiba no âmbito da Operação Lava Jato. Na lista está a mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, executivos da Andrade Gutierrez e pessoas ligadas ao ex-governador.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o grupo teve envolvimento no pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.

A força-tarefa da Lava Jato pede o ressarcimento, em prol da Petrobras, de R$ 2,7 milhões. A partir de agora, cabe ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decidir se aceita ou não a denúncia. Se isso ocorrer, todos passam a ser réus.

Lista de denunciados
Sérgio Cabral – ex-governador do Rio de Janeiro: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Adriana Ancelmo – mulher de Cabral: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Wilson Carlos – secretário do governo do Rio de Janeiro durante a gestão de Cabral: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Mônica Carvalho – esposa de Wilson Carlos lavagem de dinheiro
Carlos Emanuel Miranda – sócio do ex-governador Sérgio Cabral: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Rogério Nora – ex-executivos da Andrade Gutierrez: corrupção ativa
Clóvis Primo – ex-executivos da Andrade Gutierrez: corrupção ativa

Mônica Carvalho, Rogério Nora e Clóvis Primo são os únicos denunciados que estão em liberdade.

"Os denunciados Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, Wilson Carlos e Carlos Miranda receberam a vantagem indevida, a qual foi paga em 3 (três) parcelas, a primeira, no dia 18 de outubro de 2008 e, as demais, possivelmente, nos dias 03 de março de 2009 (SP), 10 de março de 2009 (SP), 12 de janeiro de 2009 (RJ) e 14 de janeiro de 2009 (RJ). Em consequência da  promessa e da vantagem indevida oferecida, e, posteriormente, paga, Paulo Roberto Costa, em relação a licitações e contratos celebrados pela Andrade Guiterrez   com a Petrobras", diz trecho da denúncia.

Segundo os procuradores do MPF, Sérgio Cabral e Wilson Carlos praticaram atos de ofício  com infração aos deveres funcionais, no interesse da  Andrade Gutierrez. Da mesma foram, afirmaram os procuradores, eles se omitiram na prática de atos de ofício que viessem contra  os interesses da empreiteira.

Reprodução/G1