Um acordo firmado entre os oposicionistas no início da legislatura tem gerado um desconforto na bancada. De um lado, há quem defenda que a vez de indicar o novo líder do grupo é do PMDB. Do outro, há os que argumentam que a prioridade é do bloco formado pelo PSDB e o PRB.
A combinação da minoria previa um rodízio para indicação. Primeiro, seria um deputado do Democratas. Depois, seria um do peemedebista e, em seguida, do bloco social-democrata/ republicano. Só que o mandato de Sandro Régis (DEM) se estendeu mais tempo do que o previsto. Foram dois anos à frente da liderança.
Para os tucanos, o PMDB pulou a vez e agora quem indica são eles. “Este processo deve acontecer naturalmente, identificando aqueles que desejam ser o líder. Para mim, o PMDB passou a bola e agora é a vez do bloco encabeçado pelo PSDB. Não nego que tenho o desejo, mas temos outros nomes no partido, como Adolfo Viana, que também pode ser. Não vamos criar dificuldade com isso”, afirmou o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), em entrevista ao bahia.ba.
Apontado como favorito para ficar com a liderança, o deputado estadual Leur Lomanto Júnior (PMDB) evitou comentar sobre o rodízio. Ressaltou que “não tem nada certo”, mas se “for vontade dos colegas” ele será o comandante da ala.
Nos bastidores, deputados cravam que, apesar do impasse, Leur será o novo líder da oposição em 2017.
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