Numa avaliação realista feita na manhã desta terça-feira (5), integrantes da tropa de choque do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) chegaram à conslusão de que ele não deve voltar para o comando do Senado. A expectativa é que o plenário do Supremo julgue rapidamente, assim que for liberada pelo ministro, a liminar de Marco Aurélio Mello que determinou o afastamento de Renan.
A percepção de aliados de Renan é que ele será derrotado por ampla maioria no plenário do STF. Hoje, o grupo de Renan considera que ele tem apenas 3 votos no Supremo: dos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. A previsão é que se repita o placar da votação sobre a possibilidade de um réu ocupar cargo na linha sucessória. Dias Toffoli pediu vistas na ocasião, mas já há uma maiorida de 6 votos sobre esse entendimento.
Detalhe: a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, ainda não votou nesse caso que foi adiado. Como antecipou o Blog nesta segunda, o ministro Luís Roberto Barroso não vai votar nesse julgamento.
Reprodução: Blog do Camarotti