A minirreforma administrativa a ser promovida pelo governador Rui Costa nos próximos dois meses está sendo discutida de forma embrionária.
As saídas de Jorge Portugal (Cultura), Josias Gomes (Relações Institucionais) e o deslocamento de Carlos Martins (Desenvolvimento Urbano) para a Casa Civil no lugar de Bruno Dauster são as mudanças comentadas nos corredores do Palácio de Ondina.
Na Cultura há um entendimento de que Portugal é um entusiasta competente na elaboração artística, mas tem tido pouca eficácia na função de secretário.
Portanto, uma eventual saída se deve mais à necessidade de impulsionar projetos que entreveros ou disputa por espaço. Portugal tem conversado com o coordenador do Conselho de Desenvolvimento Econômico, ex-governador Jaques Wagner, para saber se fica ou sai.
Não há, no entanto, nomes ventilados para substituir o “professor aprovado”.
A entrada de Wagner tirou o foco de Josias Gomes, mas as especulações em torno da saída do deputado federal licenciado continuam grande. O clima beligerante do pós-eleição, entretanto, arrefeceu. A mudança na Serin deve ser feita no sentido de oxigenar a relação com parlamentares estaduais e federais, além de prefeitos.
Cícero Monteiro, chefe de Gabinete do governo Rui Costa, é o nome mais cotado para assumir.
(BN) (AF)