A pratica de voar sem combustível suficiente para qualquer imprevisto como aconteceu com a aeronave que levava a equipe da Chapecoense para a Colômbia também é adotada por grandes empresas, como a TAP.
A companhia portuguesa é investigada na Espanha por ter pedido prioridade numa aterragem em Santiago de Compostela por emergência de combustível, num voo Funchal-Porto. A TAP nega, no entanto, a acusação. Por mal tempo e más condições de visibilidade a aeronave não pode descer em Porto e seguiu mais para o norte de Portugal.
Segundo a Agência Lusa, uma fonte garantiu que "a declaração de emergência de combustível foi declarada por imposição legal", já que "é obrigatório sempre que qualquer voo preveja aterrar com combustível abaixo de 30 minutos de voo" e que a aeronave aterrou com combustível para voar mais 29 minutos.
Mas, de acordo com a Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil espanhola, "uma vez em contato com aproximação a Santiago [de Compostela] a tripulação declarou 'mayday' por emergência de combustível, uma vez que a estimativa de gestão de combustível indicava que iam aterrar com uma quantidade abaixo dos 989 quilogramas estabelecidos no plano de voo operacional como reserva final".
(Diário do Poder) (AF)