O ator Hugo Gross conversou com o EGO na manhã desta quinta-feira, 1º e se defendeu das acusações de que seria o mandante de uma suposta agressão à modelo Jéssica França, com quem terminou um relacionamento recentemente. O caso teria acontecido em seu prédio, no bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Jéssica afirma ter sido espancada por porteiros a mando do ex na madrugada e registrou queixa em uma delegacia de atendimento à mulher.
Ao EGO, o ator negou qualquer agressão e afirmou que tem registros em vídeo que mostram a confusão. “Não tenho poder disso (de mandar alguém bater em outra pessoa). Tem imagens de câmeras em que ela aparece quebrando o condomínio inteiro. Tem todas gravações dela! Ela se jogando no chão, querendo se mutilar. Ela que se mutilou. Está gravado e tem testemunhas”, afirmou Hugo. (Assista ao vídeo no alto!)
O ator diz ainda que, após colocar um fim no relacionamento com a modelo, ela ficou proibida de entrar no condomínio. Ele tambem insinua que Jéssica trabalharia como garota de programa e diz que colocou um ponto final no namoro quando descobriu isso. “Não quero estar envolvido com pessoa desse porte. Ela insistia em morar junto”, afirmou ele.
“Gostei dela, achei que fosse equilibrada, bacana. Agora querer invadir condomínio às 3h da manhã, não tem condições. Não posso levar fama de bad boy, não sou. Tenho filho, sou ator, faço parte de uma instituição”, completou.
Hugo afirmou também que Jéssica chegou a ofender um dos porteiros do edifício ao tentar entrar sem autorização. “Ela o chamou de macaco”, afirmou o ator, que disse só ter tomado conhecimento do caso no dia seguinte. “Ela não avisou (que vinha). Estava proibida de entrar. Foi entrando, nem pediu”, afirmou ele.
'Estou à base de remédios'
Após notícia publicada pelo G1 sobre o caso, Jéssica conversou com o EGO e afirmou que a briga entre eles começou em um restaurante no Rio de Janeiro. “Na segunda-feira, nós já saímos de casa discutindo e fomos almoçar na Barra. Lá, ele achou que eu estava olhando para um homem e começou a piorar situação. Já aquela briga toda, falei que queria pegar minhas coisas na casa dele, ir para minha casa e ele falou que entregava depois. Aí desci do carro, fui ao restaurante em um shopping e pensei no que ia fazer. Aí fui buscar minhas coisas, o porteiro me deixou entrar, dar a volta com táxi”, contou ela, que disse ter batido na porta da casa do ator, mas não obteve resposta.
Jéssica admitiu que, após isso, o porteiro a mandou ir embora e disse que Hugo não estava em casa. Enquanto isso, o vigia foi interfonar para o ator. “Pedi para o taxista me levar ao subsolo do prédio. Desci do táxi e eles foram me empurrando e eu empurrando eles. O vigia avisou: ‘Ele mandou meter a porrada nela e botar para fora do condomínio’”, contou Jéssica, que também admite ter quebrado parte da portaria com uma barra de ferro que encontrou no chão. “Para tentar que se afastassem de mim”, justificou.
Após o incidente, Jéssica foi ao hospital, onde recebeu uma documentação para seguir para delegacia. “Lá fiz um B.O. e, depois, exame de corpo de delito”, contou ela, que disse estar à base de remédios desde então. Sobre as investigações, ela diz saber pouco: “A única coisa que sei é que iam atrás da empresa de segurança para saber o sobrenome deles e indiciá-los. E também o Hugo, por ser o mandante”.
'Diligências estão em andamento'
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio, Jéssica foi encaminhada para exame de corpo de delito após a suposta agressão e o caso segue sendo investigado. "A 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) assumiu as investigações que apuram as agressões sofridas por uma atriz e modelo, de 24 anos, na madrugada de terça-feira, 29 de novembro, em um prédio localizado no RioCentro, em Jacarepaguá. A atriz recebeu o encaminhamento para exame de corpo de delito. Diligências estão em andamento”, informou a instituição.
Histórico na Justiça
Em 2015, Hugo Gross também foi parar na Justiça por causa de um processo movido pela própria irmã, Cláudia Schweller. O ator é réu em uma ação movida pelo Ministério Público do Rio em decorrência da denúncia feita por Claudia na 12ª DP (Copacabana), em 2013. Na ocasião, ela prestou queixa acusando-o de apropriação indébita, ameaça e outras circunstâncias agravantes.
Reprodução: Ego