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Trump diz que pode acabar com acordo entre EUA e Cuba

Presidente eleito escreveu no Twitter que finalizará tratado se Cuba não oferecer um acordo melhor para os cubanos e para os Estados Unidos.

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O presidente eleito dos EUA. Donald Trump, escreveu em sua conta no Twitter nesta segunda-feira (28) que vai acabar com o acordo de seu país com Cuba se a ilha não estiver disposta a oferecer um acordo melhor.

"Se Cuba não quiser fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano-americano e os Estados Unidos como um todo, vou acabar com o acordo", escreveu o magnata.

No sábado (26), Trump divulgou um comunicado à imprensa dizendo classificando o líder cubano como um "ditador brutal que oprimiu seu próprio povo por quase seis décadas" e que deixa um "legado de pelotões de fuzilamento, roubo, inimaginável sofrimento, pobreza e negação de direitos humanos básicos".

No texto, ele afirmou que seu governo "vai fazer todo o possível para assegurar que o povo cubano possa finalmente começar sua jornada em direção à prosperidade e à liberdade".

Nas primárias, Trump foi o único pré-candidato republicano que apoiou a abertura para Cuba, mas em sua busca de votos na Flórida nas eleições gerais, ele prometeu que "revogaria" o acordo do presidente Barack Obama "a não ser que o regime dos Castro" restaurasse "as liberdades na ilha", segundo a agência EFE.

O presidente dos EUA Barack Obama cumprimenta Raúl Castro, presidente de Cuba, durante encontro em Havana (Foto: Carlos Barria/Reuters)

Seu futuro chefe de gabinete, Reince Priebus, disse no domingo que Trump aguardará para ver "alguns movimentos" do governo cubano em relação às liberdades na ilha para decidir como será a relação entre os dois países. "Não vamos ter um acordo unilateral procedente de Cuba sem algumas mudanças em seu governo", disse Priebus na TV Fox, após mencionar a repressão, os prisioneiros políticos e as liberdades como a religiosa.

En su reacción a la muerte de Fidel Castro, Trump calificó este sábado de "brutal dictador" al líder cubano y prometió que su Gobierno hará "todo lo posible para asegurar que el pueblo de Cuba pueda iniciar finalmente su camino hacia la prosperidad y libertad".

En un comunicado, el magnate dijo que Castro "oprimió a su propio pueblo" y dejó "un legado de fusilamientos, robo, sufrimiento inimaginable, pobreza y negación de derechos humanos fundamentales".

O acordo

O presidente dos EUA Barack Obama cumprimenta Raúl Castro, presidente de Cuba, durante encontro em Havana (Foto: Carlos Barria/Reuters)

No dia 17 de dezembro de 2014, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro anunciaram o restabelecimento das relações dos Estados Unidos e Cuba após mais de 50 anos. O embargo comercial ao país caribenho, no entanto, permaneceu.

Na época, Cuba libertou o prisioneiro americano Alan Gross e, em troca, três agentes de inteligência cubanos que estavam presos nos Estados Unidos voltaram à ilha.

O acordo previa medidas como o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, facilitar viagens de americanos a Cuba, autorização de vendas e exportações de bens e serviços dos EUA para Cuba, autorização para norte-americanos importarem bens de até US$ 400 de Cuba e início de novos esforços para melhorar o acesso de Cuba a telecomunicação e internet.

Em agosto de 2015, os EUA reabriram oficialmente sua embaixada em Havana. Um mês antes, a embaixada cubana em Washington foi reaberta.

Ao anunciar o acordo, Obama disse que a normalização das relações com Cuba encerram uma "abordagem antiquada" da política externa americana. Ao justificar a decisão, o presidente disse que a política "rígida" dos EUA em relação a Cuba nas últimas décadas teve pequeno impacto. O presidente americano afirmou acreditar que os EUA poderão "fazer mais para ajudar o povo cubano" ao negociar com o governo da ilha.

Reprodução: G1 Mundo