O presidente Michel Temer confirmou na tarde desta segunda-feira (21) que o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) permanece no cargo após a acusação feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de que Geddel o teria pressionado para intervir pela liberação da obra de um prédio em Salvador onde Geddel negociou a aquisição de um apartamento.
A obra foi embargada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado ao Minitério da Cultura. Calero pediu demissão do cargo na semana passada alegando a pressão de Geddel como um dos motivos para deixar o posto.
Em nota divulgada pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, Temer afirma ainda que as decisões sobre a obra na Bahia seguirão "critérios técnicos" e será respeitada a autonomia do Iphan.
(Uol) (AF)