“O Centro Antigo é a nossa alma, a nossa força do Turismo e estamos dando plenas condições para a população de Salvador, de toda a Bahia e de quem nos visita para trafegar e andar em ruas recuperadas e pavimentadas, com o normativo atualizado do ponto de vista de acessibilidade”. A declaração é do governador Rui Costa, que visitou o bairro 2 de Julho, nesta segunda-feira (21), quando destacou a dimensão da obra executada pelo Governo do Estado na região, cujo investimento total é de R$ 124 milhões.
Parte do projeto Pelas Ruas do Centro Antigo, as obras de requalificação e pavimentação no bairro 2 de Julho vão melhorar as condições de quem vive e trabalha no local. A urbanização no bairro compõe o segundo lote do projeto, que dividiu as intervenções na região em cinco lotes, abrangendo 11 bairros e mais de 260 ruas. Esta é uma das primeiras grandes obras brasileiras de urbanização que seguem as normas de acessibilidade e o desafio de implantar melhorias em ruas antigas. “É sempre uma adaptação cuidadosa para não desfigurar o patrimônio histórico”, acrescentou o governador.
O investimento no lote 2 é de R$ 42,9 milhões, abrangendo ainda o Centro, Politeama e parte do bairro de Nazaré. Nesta fase, estão sendo recuperadas 80 ruas. Por ser atrativa para os turistas e confortável para os moradores, a série de obras do Governo se torna rentável também para os empresários. De acordo com Rui Costa, é importante que o Brasil avance na legislação, como outros países já avançaram, obrigando os empresários, proprietários de prédios, a fazerem a recuperação. “Muitos desses prédios são propriedades privadas, que ao longo dos anos não receberam investimentos e manutenção. Quando um proprietário não faz a manutenção adequada no prédio tombado, perde o seu bem. Ao contrário do que se tenta induzir, lá fora a recuperação de prédios não é sempre feita pelo poder público. A grande maioria é feita pelos proprietários privados. Aqui nós estamos fazendo as vias públicas e é importante que, junto com as vias públicas, nós vejamos a recuperação dos prédios e casarões, para requalificar o nosso patrimônio histórico”.
Fonte: Secom