Política

Oposição pede que governo adie votação sobre empréstimos na Câmara de Vereadores

De acordo com o líder da oposição na Casa há dois entraves no texto encaminhado pelo prefeito ACM Neto (DEM).

NULL
NULL

Resultado de imagem para Câmara de Vereadores de salvadorOs vereadores da oposição sugeriram que o Executivo retire da pauta desta quarta-feira (16) da Câmara de Salvador os projetos que concedem empréstimos que somam cerca de US$ 317,5 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). De acordo com o líder da oposição na Casa, Sílvio Humberto (PSB), há dois entraves no texto encaminhado pelo prefeito ACM Neto (DEM). “A gente está querendo um pouco mais de discussão porque o que está sendo discutido como empréstimo não consta no PPA. Está se colocando tudo junto. No mesmo projeto de lei que pede autorização para contrair um empréstimo, nesse mesmo está facultando ao poder Executivo que esse faça as alterações necessárias para incluir tanto no PPA quanto na LOU as alterações necessárias. O que a gente está dizendo é que teria que ter uma lei específica”, explicou. O segundo problema seria a falta de detalhamento dos projetos. “Se você me perguntar o que consta no projeto Salvador Social eu não sei. Só tem coisas muito gerais, como Saúde, Assistência Social e Educação. Mas quais são as ações contidas ali dentro nós não sabemos. Deveria ter mais informação, porque isso garantiria segurança para a votação”, criticou. Segundo Humberto, caso a votação seja mantida para esta tarde, a oposição deve votar contra. Ainda nesta quarta, deve ser votado o projeto que regulamenta a atividade dos mototaxistas na capital baiana. O presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), lembrou que houve acordo para que o texto fosse apreciado nesta semana. "Está tramitando na Casa há algum tempo, já está sobrestando a pauta desde o dia 7 de novembro e houve um pré-acordo estabelecido na última reunião. Que votaríamos alguns projetos na semana passada, o que aconteceu, e que hoje traríamos essa votação. Mas é legítimo da oposição sempre questionar, faz parte do papel", minimizou. 

Reprodução: Bahia Notícias