A Superintendência de Homicídios e Proteção a Pessoa (SHPP) retoma, nesta quarta-feira (16), os depoimentos sobre a morte da publicitáira Mariana Costa. Segundo o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jeferson Portela, familiares e vizinhos da vítima vão ser ouvidos neste momento das investigações. A polícia também volta a ouvir o empresário Lucas Porto sobre o crime. Ele está preso desde segunda-feira (14), no Centro de Triagem de Pedrinhas.
Estes depoimentos não foram colhidos antes por conta do momento de dor da família, segundo as autoridades. Passadas as primeiras horas do impacto do crime, agora as investigações devem ser aprofundadas com detalhes que devem ajudar na elucidação do caso.
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A publicitária Mariana Costa, de 33 anos, filha do ex-deputado estadual Sarney Neto e sobrinha-neta do ex-presidente da República, José Sarney foi estrangulada e morta por asfixia, no domingo (13), no próprio apartamento, em um condomínio na Avenida São Luís Rei de França, no bairro Turu, em São Luís.
O único suspeito do crime é o empresário Lucas Porto. Ele é casado com uma irmã da vítima. Porto continua negando o crime, segundo advogado Jonilton Santos Lemos Júnior.
A Polícia Civil, por outro lado, acredita na participação dele por uma série de levantamentos. Nessa terça-feira (15), a polícia divulgou as imagens que comprovam que Lucas Porto esteve no aparamento de Mariana Costa no momento do crime.
A polícia ainda afirma que Lucas tentou destruir provas que o ligassem a cena do crime. Os investigadores dizem que ele apagou os registros de ligações do celular e se desfazendo das roupas. O suspeito ainda apresentava lesões no pulso, tórax e rosto – sinais de uma suposta luta corporal.
Horas antes do crime, suspeito e vítima estavam juntos em uma igreja de São Luís. Eles estavam com filhas e a mãe de Mariana Costa, como registrou uma foto publicada pelo próprio Lucas Porto em uma rede social.
Dor e comoção
O enterro foi acompanhado por parentes, amigos de Mariana e da família. Sob forte comoção, os presentes fizeram várias orações e canções antes do sepultamento. O corpo foi velado em uma igreja evangélica no bairro Olho D’água, após liberação do Instituto Médico Legal (IML).
Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, foi morta dentro do condomínio em que morava, no bairro do Turu. Após ter sido encontrada, Mariana chegou a ser socorrida e levada para um hospital particular, mas não resistiu e teve morte confirmada na casa de saúde.
Conforme a Polícia Civil, ela morreu asfixiada e atribuiu ao cunhado a autoria do crime. Ele teria usado um travesseiro para cometer o crime, depois de não conseguir estrangulá-la com as mãos.
Reprodução/G1