Brasil

Reajustes de Temer ao funcionalismo aumentam pressão de outras carreiras

Categorias que ainda não foram contempladas fecham o cerco ao governo. Presidente da Câmara advertiu que a Casa não aprovará novos reajustes

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O presidente Michel Temer e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, conversam durante cerimônia de lançamento do programa Criança Feliz no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Evaristo Sá/AFP)Em meio à polêmica tentativa de limitar os gastos da União pelas próximas duas décadas, o governo Michel Temer deve conceder novos reajustes a servidores federais até o fim do ano. A divergência entre o discurso de ajuste fiscal e a abertura dos cofres públicos para categorias específicas tem mobilizado servidores que ainda não foram contemplados com reajustes, que prometem pressionar o Palácio do Planalto nos próximos meses.

Temer assumiu interinamente a Presidência em 12 de maio, quando o Senado decidiu afastar Dilma Rousseff temporariamente do comando do país para julgá-la por crime de responsabilidade no processo de impeachment. Em 31 de agosto, ele foi efetivado no cargo depois que a petista foi destituída do Planalto

Entre os meses de julho e agosto, quando ainda era interino, o peemedebista sancionou reajustes para várias categorias, entre as quais as de servidores do Judiciário, do Ministério Público da União, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia-Geral da União (AGU), do Banco Central, de agências reguladoras e de militares das Forças Armadas

G1) (AF)