O Dia de Finados é uma data para relembrar os mortos. Mas até chegar ao local de repouso há um processo. Em Salvador, a quantidade de vagas em cemitérios para enterros não tem conseguido atender à demanda. A coordenadora de Serviços Diversos da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Janete Garcia, diz que houve construção de novas gavetas para sepultamento, mas todas foram usadas de maneira mais rápida do que o previsto. O órgão faz estudos para construção de novos cemitérios.
"Já construímos esse anos 252 gavetas para tentar resolver o problema e essas gavetas já foram utilizadas em menos de 20 dias", diz. Ela fala do desgaste das famílias de, em meio à dor da perda, procurar um local para enterrar o ente querido. Ela diz que a Semop realizava de 2000 a 2500 enterros por ano há cerca de 4 anos. Até setembro deste ano, no entanto, o número foi de 4.073 sepultamentos. Uma alternativa é uma parceria com o Jardim da Saudade para cremações.
(Correio) (AF)