Os bancários do Itaú paralisaram, nesta terça-feira (25/10), as atividades da Superintendência Regional do banco em Salvador, na avenida Tancredo Neves, para cobrar respeito da direção da empresa.
Os motivos são variados. Primeiro, pelo alto número das demissões nos últimos dias. Foram 15 dispensas. Em alguns casos, os bancários gozavam de estabilidade pelo B91 – quando o trabalhador tem assegurado benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em razão de acidente de trabalho e licença-maternidade.
Nestes casos, as demissões foram revertidas graças à atuação do Sindicato dos Bancários da Bahia. Além disso, as denúncias são de que, durante a greve, gestores da área comercial do banco estavam orientando os gerentes a chamarem a polícia para enfraquecer o movimento legítimo. Total abuso.
As práticas antissindicais são seguidas também por discriminação. Segundo os dirigentes sindicais, os gestores das áreas comercial e operacional dão tratamento diferenciado aos trabalhadores licenciados por doenças ocupacionais, embora no setor comercial os problemas sejam mais acentuados. Assédio moral que gera revolta.
O Sindicato da Bahia já entrou em contato com a área de Relações Sindicais do Itaú e vai a outros órgãos competentes em busca do fim do autoritarismo no banco. É inadmissível que a empresa que mais lucra no país trate os funcionários com descaso e abuso.
Fonte: Sindicato dos Bancários