Brasil

Após rebelião em SP, mais de 30 fugitivos são recapturados

Pavilhões foram queimados e presos transferidos para outra unidade

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 src=Trinta e quatro presos foram recapturados após uma rebelião de presos no Hospital de Custódia de Tratamento Psiquiátrico I "Prof. André Teixeira Lima", em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, no início da noite desta segunda-feira (17). Ao todo, 55 presos fugiram.

Os presos colocaram fogo em vários pavilhões do presídio. Segundo a administração penitenciária, o motivo da rebelião foi a transferência de cinco presos que extorquiam dinheiro de familiares de outros detentos.

Segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária, o presídio tem capacidade para 594 detentos (alas masculina e feminina) e uma população de 446 detentos segundo dados do dia 13.

Os presos submetidos à medida de segurança ou que necessitam de avaliação psiquiátrica serão transferidos para outras unidades da região e serão assistidos pelos profissionais da área de saúde do hospital psiquiátrico. A Secretaria da Administração Penitenciária determinou a instauração de sindicância para apuração do ocorrido.
Assustados, os moradores da região trancaram as portas de casa e os comerciantes fecharam as portas.

“Tinha muita polícia, os policiais mesmo falaram pra fechar tudo e foi o q a gente fez. Fechou tudo e ficou aqui dentro”, afirmou o desempregado Yohann Sulivan da Silva.

O mecânico Adilson Inácio foi buscar a filha no trabalho. Ela não conseguiu ônibus para voltar para casa. 

“Não tinha ônibus, porque parou tudo. Aí meu pai veio me buscar, na estação pra gente ir embora, pra ficar mais tranquilo, porque senão não conseguiria chegar em casa hoje”, disse a vendedora Luana Inácio.

Alguns moradores ajudaram a polícia a recapturar presos. A polícia encontrou um deles ainda com uniforme do presídio.

Depois da rebelião, os policiais levaram os detentos da Casa de Custódia para outra penitenciária de Franco da Rocha. Os fugitivos recapturados também foram levados para a unidade.

A Secretaria da Administração Penitenciária determinou a instalação de uma sindicância para apurar o caso.

Reprodução: G1