Há quatro meses trabalhando como clínico geral no Hospital Municipal de Quijingue, nordeste baiano, Jocerley Pereira Amorim levantou suspeitas dos pacientes por conta da sua performance. A polícia passou então a investigar o suposto médico até realizar sua prisão na manhã desta sexta-feira (14/10). Segundo a investigação policial, Jocerley não tinha autorização para exercer a função e utilizava registro do Conselho de Medicina no nome de Felipe Ribeiro.
O suposto médico disse à polícia que prestava serviços à prefeitura por meio de uma cooperativa que oferecia serviços médicos, mas não soube informar dados da entidade. Natural de Santarém, no Pará, ainda conforme a polícia, ele será autuado por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. Mas ele pode ser liberado mediante pagamento de fiança que pode variar entre um a 100 salários mínimos.
A prefeitura de Quijingue emitiu nota esclarecendo o ocorrido, alegando que Jocerley é formado na Bolívia, mas ainda não conseguiu autorização para atuar no Brasil.
Leia nota:
Na manha desta sexta-feira (14) o médico Jorceley Ferreira Amorim foi detido no Hospital Municipal por suspeita de não ter autorização para exercer a profissão.
Jorceley, que tem formação na Bolívia, não tem nenhum vínculo contratual com o município. Atendeu no hospital de Quijingue a pedido de outro Médico, amigo seu, que é contratado, mas precisou se ausentar.
Segundo a denúncia, Jorceley ainda não conseguiu a validação para exercer a profissão no Brasil, atendia usando o carimbo e CRM de outro profissional. A Secretaria de Saúde de Quijingue está colaborando com as investigações para que todos os fatos sejam esclarecidos.
Reprodução: Aratu on line