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Casa de candidato a prefeito de Jaboatão é alvo de ação da polícia

Operação cumpre mandado na residência de Neco, que disputa 2º turno.

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 src=A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou uma operação nesta sexta-feira (14). O objetivo é desarticular um suposto esquema de corrupção na Câmara de Vereadores de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Um dos mandados está sendo cumprido na casa do ex-presidente do Legislativo municipal e candidato a prefeito da cidade Manoel Pereira Neco (PDT), que disputará o segundo turno, no  domingo (30).

Ao todo, são cumpridos 48 mandados de busca e apreensão domiciliar. Desse total, 19 são realizados em endereços dos integrantes do Legislativo. A Câmara tem 27 parlamentares. Esta é a 27ª Operação de Repressão Qualificada deste ano, denominada ‘Caixa de Pandora’.

Segundo a corporação, os suspeitos teriam praticado os crimes de peculato — crime por meio do qual um funcionário público se utiliza do cargo que exerce para obter algum benefício –, abandono de cargo público, falsificação de documentos e associação criminosa.

Em coletiva de imprensa realizada às 9h desta sexta-feira, em sua casa, Neco disse estar tranquilo e que os advogados cuidarão da parte jurídica. Para ele, toda a operação não passa de uma "armação".

"Fui acordado na madrugada com a Polícia Civil arrombando a porta da minha casa e me mostrando o mandado de busca e apreensão. Essa operação está cheirando a uma grande armação, está cheirando a algo armado porque tenho uma vida de 40 anos como vereador dessa terra, tenho uma vida como delegado de 25 anos, eu sou um livro aberto", declarou.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela juíza da 2ª Vara Criminal de Jaboatão. Dos 48, 19 serão cumpridos em endereços de vereadores. Participam da operação 354 policiais civis, incluindo delegados, agentes e escrivães.

A ação, coordenada pela Diretoria Integrada Especializada (Diresp) e pela Gerência de Controle Operacional Especializada (GCOE), é supervisionada pela Chefia da Polícia Civil. Ainda de acordo com a corporação, a investigação teve início há cinco meses e o material apreendido será levado ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife.

Reprodução: G1